Assobio fraco, quase inaudível
Abreviado, meio tom ao vento
Da paz do peito, do ventre do espírito
A mensagem dirigida à mim mesmo

O que faz acordado à esta hora? Não está com sono? Não lhe perturba? Essa voz que fala com você constantemente. E que você insiste em transcrever.

Receba a mensagem e nada terá a se arrepender. Eu sou você. Seja minha direção e eu serei seu ímpeto. Aquele que não desiste de nós. Apegue-se a mim, personifique este ser que saiu de sua própria cabeça. Siga em frente.

SEJA gentil
SEJA tolerante
SEJA paciente
SEJA pacífico
SEJA único
SEJA um indivíduo
SEJA livre

De sua escrita podem surgir grandes descobertas e ajudas. Reflexões, devaneios, sínteses.

Nortes, caminhos.
Verdade, luz.
Calma, amor.

E deixar que o sopro da divindade interna venha à tona.
Somos Deuses. Basta nos conhecermos.

O algo mais do universo é nossa consciência.

Abstrata

Forma, não.
Persona, por que não?
Ironia, apenas mais uma abstração.

Existe? Num mundo mutável.
Imaterial, abstraído.
Coercivo, subvertido.

A gente pensa tanto.
Busca o espelho da alma,
Atira-se no irreal,
Cai no pranto.

Ela pode existir,
Mas agora não existe.
Só fora da cabeça,
Do ímpeto de seguir.

Ela existirá, libertará
Virá só anunciar
O prazer em estar presente
E o valor único de minha existência