The House of the Dead 3 - by Lupa e Malta

Ontem pela noite, jogando um clássico dos clássicos dos fliperamas maneirásticos estavam eu e meu amigo Gabriel Malta. O clássico era House of the Dead 3, que eu baixei aqui no meu PC para relembrar as jogatinas nos shoppings.

Nossas memórias foram forçadas a analisar friamente este grande pequeno jogo, pois é impossível não dar boas risadas ao jogar.

O jogo consiste em sair matando zumbis em laboratórios de aberrações afora. E no final de cada fase há um boss. Mas a surpresa ainda está por vir.

Os personagens do jogo são 3 homens e 1 mulher. E adivinha com qual você joga? Sim, a mulher. Não por eu ser machista nem nada, mas isso é gangbang.

Não bastasse isso, os desenvolvedores colocaram na mão de uma menina, um nerd, um lixeiro e um empresário, um único estilo de arma. A famigerada "12 metralhadora super automática". Todos os personagens portam uma espingarda/metralhadora calibre 12, que atira mais rápido do que uma MG-42. Ou não, dependendo da velocidade do dedo do jogador.

Menininha com a 12 infinita

No decorrer do jogo você mata diferentes tipos de aberrações genéticas, como zumbis normais, zumbis que atiram machados eletrificados e pulam acrobaticamente, zumbis que carregam duas facas são rápidos e te atacam com uma mordida mesmo com duas facas nas mãos, zumbis cozinheiros que atiram garfos (?), zumbis gordos nojentos, zumbis plantas que parecem o primo Itt, zumbis que parecem os cientistas da Black Mesa em Half-Life, zumbis que parecem o Guile e o Duke Nukem e muitas variações de zumbis toscamente planejados, mas que dão o ar da graça ao jogo.

Zumbis gordos nojentos, plágio do Doom 3 (ou será que foi ao contrário?)

A 12 tem balas infinitas. Os personagens carregam 3 toneladas de balas de 12 normalmente em suas mochilas imaginárias que nem aparecem no jogo.

Ao chegar ao final boss que você, player, acha que irá ser o boss mais fodástico do mundo, ache denovo. O boss é uma fusão de Surfista Prateado, Dr. Manhattan e Super Choque. Ele fica no meio de uma roda da fortuna que fica girando freneticamente enquanto ele lança raios de choque (?) na sua direção e você tem que atirar neles (????) para que eles não te atinjam. Ele tem a voz da GlaDOS do Portal, e segundo ele mesmo, planeja destruir o mundo para depois ressucitá-lo (???????????????????????????????????????????????????). Ninguém até hoje sabe porque ele não deixa o mundo como está, para não ter o trabalho de destruir tudo e depois ressucitar tudo.

Dr. Manhattan Surfista Prateado Super Choque Wheel of Fate, o final boss eunuco

Criando uma critica absurdamente animal, relembramos que ao final do jogo, todos, sim meus, queridos, TODOS os zumbis desaparencem enigmaticamente do universo biológico do jogo. Podemos ressaltar que final boss deveria controlar as aberrações por meio de telepatia ou força divina (??).

Os protagonistas masculinos saem claramente chapados do laboratório enfadonho após a destruição de nivel atomico do Wheel of Fate, se agarrando loucamente pós batalha contra o mal ambulante.

É obvio que jamais deixaremos de citar os middle boss randomicos que nao fazem diferença alguma no desenrolar da não historia do jogo, ou seja são apenas quebra-molas facilmente destrutiveis com uma 12 que pode se transformar em uma metralhadora pelos mais improváveis jogadores, aqui estão eles:

Security Guard: Um tipico policial Nova Yorkino, o qual passa de relance pelo fato de ser gigante, carregar uma ossada com crânios gigantes em forma de maça e uma corrente a qual provavelmente foi furtada do motoqueiro fantasma. Não passa de um guarda de segurança do estabelecimento o qual te persegue infinitamente durante os malditos 20 min, que só pode ser derrotado levando chumbo penerado na face, que se desfigura adquirindo a fisionomia do Splatterhouse. Um bastardo.

Security Guard

Fool: Um bicho preguiça do inferno, considerado o bicho mais filho da puta de todos os bichos preguiças do inferno do mundo, e de todas as aberrações do laboratório ultraquímico da Aperture Science LaboratorialQuimic (???? Nem sei se o nome é esse). 

A melancólica besta que tem seu codinome "Fool" que significa "Tolo", demonstra que esta fera não é inteligente. Ela vive em um buraco terrestre infinito e pendura corpos de pessoas do laboratório no teto para comer mais tarde. Mas ela é tão burra, que quando você, player, entra para matá-la, ela joga sua comida em você, desprendendo os corpos do teto para te atingirem.

Agora eu te pergunto: Se ela quer te fazer de comida e quer te matar, pra que raios ela joga a própria comida reservada para depois, em uma comida que nem sabe se vai conseguir? Provavelmente porque ela pressente que você vai peidar na farofa na hora de matar ela. Como já dito, é o bicho mais cuzão do jogo. 

Fica pendurada nas grades da caverna mística, onde o satanás está always lurking, always in the darkness. Com suas patas de garras de amianto, polui o meio ambiente e te mata, fazendo uma coreografia louca pelas grades e não deixando você acertar suas patas com sua 12 infinita.

A preguiça gigante do inferno, na sua grade plantástica

P.L.A.N.T.A

P.L.A.N.T.A: Caminhando pelos corredores e matando os personagens vegetativos, entramos em umas sala morfética centralizada por uma sequoia sedenta, caracterizada abestadamente por rostos assustados e insanos tentáculos enraizados que lembram mitologicamente do arpel de Scorpion protagonista do nomeado jogo Mortal Kombat. Enfim, como todo boss que se preze, é uma maldita planta que deve ser queimada no amaterasu do infeno, sem dó nem piedade. É algo tão randômico que nem nome lembrável ela possui, por isso vamos chamá-la de Planta Luciferada Atomicamente por Narcisistas Tarados Amadores, resumindo P.L.A.N.T.A. É uma filha da Vitória Régia do 9º inferno de Dante.

 

Mesmo com toda essa prosa em cima do jogo, eu recomendo para os players de plantão. É tosco mas vale muito a pena. Beijos infinitos e abraços místicos pra vocês.