Essa postagem não vai ser tão looser assim, porque finalmente parece que o looser caiu na real.
Acredito que as coisas não acontecem sozinhas, e o sucesso pessoal depende do esforço pessoal. Antes me situar da minha situação incômoda do que fingir que o problema é do mundo e você é isento de culpa por todas essas choradeiras que compuseram esse blog dia após dia, ano após ano, sempre com um bode expiatório.
Fazendo uma leitura a frio, percebo que sempre coloco alguém no pedestal e estipulo como sendo minha meta. Não é necessário ser nenhum gênio para saber que quem faz isso é daqueles idiotas que insistem no erro achando que o que acontece na vida real é um filme de comédia romântica.
Perdi senhores, admito. Mas por mais que eu seja um perdedor nato, não pretendo o ser por toda a minha vida, compreende? É hora de mudar, de ser alguém mais do que eu sempre fui. Não fui o suficiente, não sou o suficiente, mas serei muito em breve.
Sempre tive esse lance ridículo de auto-estima baixa, principalmente quando minhas idealizações infantis eram meras idealizações (duh), e tudo ficava pior ainda quando eu começava a me olhar no espelho.
"Porra, sou magrelo, feio e espinhento." Meu papo é bom, mas se não cola rápido ele tende à ficar meloso e confuso. Eu já tive tanta chance de ser aquele cara, aquele que sempre chega na frente e consegue a mina mais cobiçada, deixando os otários escreverem sobre sentimentos idiotas num blog de choro (veja o nome dele, é auto-explicativo). A minha iniciativa de criá-lo era exatamente essa: chorar pra alguém que não sabe o que se passa, mas que entende o que eu sinto. À partir de agora, verão postagens diferentes das de antes. Não vou mais ficar chorando por ser trocado por um playboy bombadinho de olho claro. Não vou ficar chorando por não ser o suficiente. E muito menos vou culpar o mundo, não, a culpa sempre foi minha.
É difícil olhar pra dentro de si e ver que você tem um potencial, mas que ele é falho em alguma coisa. E sim, tô falando de pegar mulher, porque é a única coisa que eu sempre saí atrás e não entendia como. Tem gente que vai ler a última frase e vai pensar "nossa q maxista n eh ansim mule se conqista o mar ta xei de pexe n somos objeto pa fica pegano blablablablablabla". Porém, escrevo isso pois realmente é a única coisa que eu sempre me puni.
Tenho aquele histórico maneiro de enfiar na cabeça que eu gosto da mina e correr atrás que nem um idiota. Nas duas vezes, quando finalmente tive coragem de chegar nela e parar com indiretas confusas, eu tomei aquilo que todo homem teme: o não.
Mas o que tem com o não? Ninguém é obrigado a ficar com você seu babaca!
Não mesmo. O que deixa a história problemática é como o não é dito, e como a funciona a cabeça dum otário mundial apaixonado.
Deixa eu ilustrar: Fica comigo? Não.
Até aí tudo bem, mesmo que de uma forma resumida.
O problema mora aqui: Fica comigo? Ai não sei, talvez num futuro quem sabe, hoje não. (Aí vem aquela pergunta que NUNCA se faz:) Mas porque, não faço seu tipo ou é alguma outra coisa? (A mina, não sabendo o que dizer pra aliviar o fora diz:) Ah meio que os dois. Mas posso ter esperanças? Talvez, quem sabe um dia, só não quero que você se afaste depois disso.
Ah tá, deixa eu ver se eu entendi: Você dá mole, cria intimidade, me ilude por puro medo de falar a verdade, deixa minha cabeça cheia de merda, e não quer que eu me afaste?
Guerreiros, um dos problemas mora aí! O ego de algumas mulheres são assim, pra se sentirem desejadas elas fazem de tudo!
Confesso que passei da fase chororô abaixo, e nem tô mais tão vidrado naquela mina lá. Ela é só mais uma, não tem nada de mais. Foi só uma idealização idiota da minha parte, pra que eu provasse a mim mesmo que sou capaz de ficar com a mina que eu quero. Sério, todo texto que eu escrevi daqui pra baixo chorando por "amor" não correspondido foi pura carência misturada com baixa auto-estima.
Há boatos que ela até achou ruim quando atestei "É lógico, sou magrelo e feio". Dizem que se sentiu ofendida, e que não ligava pra isso. Que seus namorados todos foram assim. Aham. Se passa um mês, e quem finalmente ela pega? Ele mesmo, o playboy bombado sem espinha na cara de olho claro.
Que fique claro que não estou falando isto pejorativamente. Conheço o cara, e fico feliz pelos dois, sem nenhuma ironia. O malucão é firmeza pra caralho. E talvez o fato de ser playboy não mude em nada mesmo, mas o resto muda! Já tinha parado pra pensar, mas nunca me toquei: do mesmo jeito que eu dou mais moral pra uma gostosa, ela também dá moral pra quem lhe atrai, oras. Não é culpa de ninguém, não tenho raiva nenhuma e tal. O problema foi mais uma vez cair na friendzone por EU não ser bom o suficiente. A culpa não é da mina ué, ela quer o melhor pra ela! Todos os caras que nasceram simples e passam pela friendzone deveriam entender isso. Não chore por essa paixonite idealizada idiota caras, seja melhor! Um dia você vai rir por último.
E esse é o meu dia. Chega de fumar, chega de me alimentar mal. Chega de ser magrelo, (a feiura a gente aprende a lidar hahahaha), chega de ser sentimental, chega de ser iludido. Eu finalmente percebi que VOCÊ tem que mudar para que as coisas mudem. Não existe esse papo de ser quem você é, que pra todo pé descalço há um sapato velho. Você se contenta em ser um pé descalço e ficar com um sapato velho? Eu me contentava, até ficar mal mais uma vez por causa disso! Não vale a pena ficar estático se você não é feliz.
Ah, legal amigão. Só falta você me dizer que vai entrar na filosofia do no pain no gain agora né?
Sim, vou ser totalmente superficial e cuidar da minha aparência.
Quando fui pra UNESP conheci vários moralistas, e acho que agora eles me atacariam bastante. Diriam que eu fui incapaz de conquistá-la pois fiz mais coisas erradas do que ser magrelo e feio. Sim! É verdade. Entretanto, isso é mais fácil de mudar a cada tropeço. Um bom caçador falha e aprende com seus erros.
E eu, como um caçador mediano que quer se aprimorar, aprendi com este último.
Não foi nem de longe o pior, mas foi o que me acordou! Foi neste erro que percebi o quanto sou falho sem precisar ser! O que ameniza essa culpa, é que mesmo assim tem quem goste. O mar não está vazio, aliás, tem mais peixes do que eu esperava. De fato, outra coisa que melhorei foi meu senso de realidade: essa mina é só mais uma, não é tudo isso e nunca foi. Minha idealização me cegou, me fazia achar que aquele talvez não (que na verdade era um não com dó) era um talvez não de todas as minas do mundo. Não é!
Ora, caro leitor tire a viseira. Esqueça essa que você chama de "amor platônico". Ela só quer a sua amizade, nada mais. E você não é obrigado a ver ela ficando com os outros bombadinhos por aí, assim como não é obrigado a ser um bombadinho pra conquistar uma mulher. Admito, é só um jeito mais fácil e que vai me fazer bem. Não vou ser hipócrita e dizer que vai melhorar a minha saúde, porque eu nunca liguei muito pra isso. Meu ego ferido e minha frustração pessoal foram os fatores que me empurraram para querer ter uma vida nova.
Como eu disse, quem ri por último ri melhor. Com isso, não quero dizer que vou ficar gostoso e essa mina ou qualquer outra vão morrer de amores e se arrepender do fora. Como diria um parceiro: o não de hoje é o sim de amanhã! Mas até o amanhã eu vou facilitar esse "sim". Quem sabe, um dia, ter esse mesmo gosto de rejeitá-las (ou iludí-las) ? Bom pro ego, mas uma atitude deprimente. E sinceramente? Eu amaria massagear meu ego desta forma, nem que seja uma só vez, só pra ir dormir feliz de saber que além de conseguir, eu devolvi na mesma moeda. Me sentir suficiente e capaz com as mulheres, pelo menos uma vez na minha vida, deve valer muito a pena.
É claro: isso muito provavelmente não vai acontecer. A minha conjectura de partida é que melhorando o jogo da fitagem e a minha aparência eu tenha mais chances. Esse mar de letras não é sobre a mina x ou mina y, é só um daqueles em que penso sobre mim de uma forma diferente, talvez a única que seja esperançosa e otimista. Sou muito mais eu do que ficar bajulando menininha e idealizando amor de novela das oito. Se for pra bajular, que me traga resultados.
O projeto verão está aí, ano que vem tem as bixetes e esse ano tem as veteranas. Vamos pescando, praticando, ficando melhor. Vamos diminuindo as chances de ser colocado de lado ou rejeitado. Não quero ser amiguinho, eu quero ser aquele que faz o amiguinho chorar. Friendzone só existe porque o friendzonado deixa. A faca e o queijo estão na mão!
Depois de me aprimorar, é só questão de tempo. Não é difícil achar alguém melhor que qualquer mina por quem eu chorei (com apenas uma exceção, quem me conhece sabe quem é). Que fique claro que não tenho raiva de nenhuma delas.
Só seria engraçado pra caralho elas verem a chance que perderam.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Um monte de merda sobre a volks nos anos 70
Olha quem vem lá: o perdedor número um da molecada! Sim, ele mesmo que ainda consegue tentar ser feliz sabendo que tudo o que ele fez foi em vão. E porque seria diferente? Peguei esse azar do meu pai, talvez. Pelo menos ele sempre me dizia isso!
Não estou aqui pra ficar chorando as pitangas, como sempre faço, mas no fim o que vai me tirar dessa bad é escrever, e eu sempre deixo escapar alguma merda sempre. Na verdade, só escrevo pra não ficar chateado com os tapas na cara que a vida dá, e mesmo não querendo compartilhar isso com ninguém, sempre acabo compartilhando. Se alguém ainda lê, que sejam livros, porque postagem minha só é bonita quando eu tenho bad trip pesada.
A grande sacada é se convencer que seu problema não é tão grande quanto você idealiza, e a partir daí você começa a se cobrar menos. Mudei de ares, de vida, de opinião, de cidade, e com isso conheci gente nova. Na verdade, ficar escrevendo num blog adolescente cheio de drama é meio duvidoso, mas não tenho culpa de gostar de escrever como eu me sinto. É foda ficar sempre de saco cheio por ser incompetente de não poder estar com quem você curte e ansioso por idealizar um futuro, inexistente como qualquer outro, no qual você faria muito para que existisse. É idiotice se deixar levar pelo encanto de um sorriso, e mais ainda fazer dele uma de suas metas.
E é óbvio que existe idiota pra tudo nessa vida!
Ficar triste por isso é tão imbecil, que riem de mim por isso, e eu rio junto em alguns momentos de lucidez repentina que eu gosto de chamar de bons momentos.
É claro também, que imagino muita merda. Não tem como não imaginar, pois as circunstâncias não ajudam. Quem me conhece fisicamente sabe do que estou falando, mas espero que não achem que eu me preocupo com isso no momento. É que aquele papo de ter coisas à oferecer é relativo. Tudo é, quando se trata de seres humanos. Não dá pra ficar dando muito detalhe, apesar de que algumas pessoas que lerem possam entender: quero mais é que se foda. A maioria delas, inclusive a que eu agradeceria se saísse da minha cabeça, me falavam pra desencanar, focar em outra, deixar o tempo passar e etc. Como sou teimoso, fiz o que não deveria nunca ter feito e agora me vejo refém desse mar de sentimentalismo barato mais uma vez.
Mas também, Vinicius já dizia: "Eu francamente já não quero nem saber de quem não vai porque tem medo de sofrer".
Não tem nada perdido nem nada ganho. Não tem nada, e nunca teve.
Talvez na minha cabeça isso seja verdade, talvez pudesse houver se eu não ligasse a mínima. Infelizmente não foi assim, e esse texto prova isso, mesmo que de uma maneira equivocada. Não é drama nenhum, só minha maneira de ser honesto comigo mesmo.
De qualquer forma, estava com saudades de escrever. A parte boa de ficar nessa bad é saber que você não é de pedra. Talvez eu seja exagerado demais e tenha falado um monte de groselha, mas a mudança de ambiente trabalha em conjunto com estes tapas na cara pra te ensinar a viver e a encarar essa falta de amor próprio com outros olhos. Escrever me faz pensar, e pensar me faz parar de ser um babaca chorão e sentimental, por alguns instantes.
Sei que não sou nenhum príncipe, mas que também não sou um completo bostão: se me deixei ser idiota e a vida devolveu na voadora, tenho que ficar feliz por ter reconhecido que fui otário mais uma vez e perceber que tenho que parar de sonhar e alimentar esperanças de coisas que não existem. Ainda que eu leve o que me foi dito em consideração e mantenha as esperanças: onde isso vai me levar?
À mais um mar de letras e lamentos enjoativos e exagerados?
Não. Eu prefiro não arriscar mais.
...mas gostaria de conseguir aquele sorriso!
Essas duas últimas linhas ilustram como funciona a minha cabeça de prego: eu sabia que não seria o primeiro, nem o único. E sabia também que existia a imensa e esmagadora possibilidade de nem ser um deles. O problema, mais uma vez, foi dar um espaço desnecessário pra isso, e deixar tomar uma proporção tão grande quanto de fato tomou.
E agora? Continuar levando isso comigo até passar, me estabelecer a nova meta de não pensar mais nisso depois que publicar, e praticar o exercício do desapego com toda menina que me encantar como ela me encantou.
Não estou aqui pra ficar chorando as pitangas, como sempre faço, mas no fim o que vai me tirar dessa bad é escrever, e eu sempre deixo escapar alguma merda sempre. Na verdade, só escrevo pra não ficar chateado com os tapas na cara que a vida dá, e mesmo não querendo compartilhar isso com ninguém, sempre acabo compartilhando. Se alguém ainda lê, que sejam livros, porque postagem minha só é bonita quando eu tenho bad trip pesada.
A grande sacada é se convencer que seu problema não é tão grande quanto você idealiza, e a partir daí você começa a se cobrar menos. Mudei de ares, de vida, de opinião, de cidade, e com isso conheci gente nova. Na verdade, ficar escrevendo num blog adolescente cheio de drama é meio duvidoso, mas não tenho culpa de gostar de escrever como eu me sinto. É foda ficar sempre de saco cheio por ser incompetente de não poder estar com quem você curte e ansioso por idealizar um futuro, inexistente como qualquer outro, no qual você faria muito para que existisse. É idiotice se deixar levar pelo encanto de um sorriso, e mais ainda fazer dele uma de suas metas.
E é óbvio que existe idiota pra tudo nessa vida!
Ficar triste por isso é tão imbecil, que riem de mim por isso, e eu rio junto em alguns momentos de lucidez repentina que eu gosto de chamar de bons momentos.
É claro também, que imagino muita merda. Não tem como não imaginar, pois as circunstâncias não ajudam. Quem me conhece fisicamente sabe do que estou falando, mas espero que não achem que eu me preocupo com isso no momento. É que aquele papo de ter coisas à oferecer é relativo. Tudo é, quando se trata de seres humanos. Não dá pra ficar dando muito detalhe, apesar de que algumas pessoas que lerem possam entender: quero mais é que se foda. A maioria delas, inclusive a que eu agradeceria se saísse da minha cabeça, me falavam pra desencanar, focar em outra, deixar o tempo passar e etc. Como sou teimoso, fiz o que não deveria nunca ter feito e agora me vejo refém desse mar de sentimentalismo barato mais uma vez.
Mas também, Vinicius já dizia: "Eu francamente já não quero nem saber de quem não vai porque tem medo de sofrer".
Não tem nada perdido nem nada ganho. Não tem nada, e nunca teve.
Talvez na minha cabeça isso seja verdade, talvez pudesse houver se eu não ligasse a mínima. Infelizmente não foi assim, e esse texto prova isso, mesmo que de uma maneira equivocada. Não é drama nenhum, só minha maneira de ser honesto comigo mesmo.
De qualquer forma, estava com saudades de escrever. A parte boa de ficar nessa bad é saber que você não é de pedra. Talvez eu seja exagerado demais e tenha falado um monte de groselha, mas a mudança de ambiente trabalha em conjunto com estes tapas na cara pra te ensinar a viver e a encarar essa falta de amor próprio com outros olhos. Escrever me faz pensar, e pensar me faz parar de ser um babaca chorão e sentimental, por alguns instantes.
Sei que não sou nenhum príncipe, mas que também não sou um completo bostão: se me deixei ser idiota e a vida devolveu na voadora, tenho que ficar feliz por ter reconhecido que fui otário mais uma vez e perceber que tenho que parar de sonhar e alimentar esperanças de coisas que não existem. Ainda que eu leve o que me foi dito em consideração e mantenha as esperanças: onde isso vai me levar?
À mais um mar de letras e lamentos enjoativos e exagerados?
Não. Eu prefiro não arriscar mais.
...mas gostaria de conseguir aquele sorriso!
Essas duas últimas linhas ilustram como funciona a minha cabeça de prego: eu sabia que não seria o primeiro, nem o único. E sabia também que existia a imensa e esmagadora possibilidade de nem ser um deles. O problema, mais uma vez, foi dar um espaço desnecessário pra isso, e deixar tomar uma proporção tão grande quanto de fato tomou.
E agora? Continuar levando isso comigo até passar, me estabelecer a nova meta de não pensar mais nisso depois que publicar, e praticar o exercício do desapego com toda menina que me encantar como ela me encantou.
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