A família do garoto maroto reunida na ceia de natal

Todo ano é a mesma coisa : Fim de ano, festas natalinas, viagem para outra cidade e ceia em família.

Na ceia de natal, a família toda se reúne na casa da tia do garoto, faz amigo secreto, e comemora o nascimento de Jesus Christ. Tudo maraviwonderfull. Pelo menos até aqui.

Não sei se é pelo motivo de ele morar longe, ou pelas pessoas não irem com a cara dele. Pode até ser que não liguem a mínima, o que é mais provável. Mas uma coisa é certa: Toda ceia de natal em família o garoto maroto sobra, de um jeito ou de outro.

Não tem com quem conversar. O que pode ele pode fazer é comer, assistir televisão e usar o computador. E é o que ele faz normalmente: come, assiste TV e passa o resto da ceia no PC. E é mal visto por todos os presentes, por não estar junto à eles apreciando a festa. Simplismente por não ser inserido em nenhuma conversa e por se sentir excluído. O computador torna-se seu melhor amigo, pelo simples motivo de ele poder conversar com seus melhores amigos.

Que trágico! O garoto maroto se sente assim é? Certão, pula pra próxima história. Nem eu nem você nem o zooboomafoo estamos dando importância pra isso. Nénão?

Em termos é, o garoto maroto já ficou indiferente em relação ao natal e ao encontro familiar. Já sabe que vai ficar de lado e não espera mais nada de ninguém. É fácil julgar e falar que ele se exclui, mais cômodo. Sempre foi melhor apontar o defeito dos outros do que ver os próprios.

Não que ele não ame a família, ou se importe com ela. Sim, ele se importa, por incrível que pareça! Mesmo não sendo recíproco. Se não se importasse, não estaria ali ao longo destes 3 anos.

O muleque é indiferente, pediu um celular novo pra mãe dele pra poder ouvir música enquanto estiver sobrando, pra não ficar no PC e ser julgado como "viciado", "nerd", "geek", "alienado", entre outros apelidos dados.

Já está acostumado a apenas receber críticas de seus membros familiares, críticas que entram por um ouvido e saem pelo outro. Mesmo que sirvam de alguma lição para o garoto maroto, ele ignora pois não é obrigado a ouvir críticas de quem não convive com ele no dia-a-dia, e o mínimo possível de se esperar era educação. Educação pra um cara que saiu de sua cidade para passar o natal com a família e ficar de lado, ouvindo apelidos e críticas.

Não generalizo a família do muleque. Tem gente que se importa com ele sim. Estas pessoas se dão bem com a família inteira, e são queridas por todos, inclusive pelo garoto maroto. O único problema é que essas pessoas não são capazes de fazer clones e conversar com todos.

Mesmo com os defeitos, o garoto ainda vê alguma esperança de ser notado, quando crescer mais. Quem sabe quando tiver 18 anos e trabalhando ele não seja reconhecido por alguma coisa. Se é que ele vai estar lá para lembrarem dele.

Um simples garoto de 15 anos é novo demais para interagir com quase sua família inteira (que é mais velha) e velho demais para interagir com os mais novos. Não tem personalidade formada e só fala bosta. Só diz coisas que os outros não aceitam. Nada do que ele acha/fala/pensa tá bom. É sempre criticado.

Pra ele, sua família era a melhor do mundo quando ele era pequeno. E agora também, mesmo com tudo isso que se passa em sua cabeça. Pro muleque, mesmo ao se sentir excluído ele não desanima. Seus familiares o recebem em sua casa, e o tratam bem. As críticas são normalmente uma ação natural, já que o garoto mais erra do que acerta.

Mesmo sendo o que são, são a família dele e nada mais. A melhor do mundo. E ele se alegra a cada natal junto dela.

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UPDATE: O garoto maroto da história sou eu mesmo, gente looser. E saibam que o mesmo se arrependeu PRA CARALHO do que ele escreveu acima. Tudo o que eu via era egoísta demais, tava querendo ser o centro das atenções. Vi que não é nada disso que eu falei de ruim da minha família, e esse  natal foi um dos melhores que eu já tive. Não to falando isso por medo de algum parente ver esse post ou coisa parecida, tenho certeza que nunca nenhum deles vai ler isso (tanto é que não apaguei o post). Eu me senti do jeito descrito no último natal, mas deixa pra lá. Isso é coisa de muleque infantil de 15 anos. Eu não gosto de ser o primo mais novo, o neto mais novo, o sobrinho mais novo e etc. Mas não pedi pra nascer! Quem sabe quando eu tiver 18 as pessoas queiram conversar comigo ou ouvir o que eu tenho a dizer. Sei lá, se quiserem estarei aberto, como estou e sempre estive. Só sei que a minha FAMÍLIA é foda, e o resto é moda. A melhor do mundo, sem mais. Foi mal ae quem tá lendo o post, mas minha família é fodástica. Chupem essa caralha voadora, feliz natal e ano novo respectivamente atrasado e adiantado. Fiquem com Deus, e que ele abra tua mente pra você ver o que tá na sua cara. Dêem a si mesmos chances de compreender os outros, e não impor a sua visão como verdade absoluta. E aqui quero deixar um muito obrigado para toda a minha família e leitores deste blog recém-nascido. Feliz Hannukah pros judeus e pau no cu do Judas. BJ NO CORASSAUM1!1!! s2s2s2s2s2


ÉNOIS FAMILIAAAAAAAAAAAAAAAA