domingo, 21 de junho de 2015

Éramos crianças...

...tudo o que disser abaixo são lembranças.
De quando eu era seu amigo, te fazia sorrir, apesar das muitas dificuldades que passávamos.
Nosso violento bairro não nos impediu de criar nosso mundo próprio e sermos felizes neles com nossas inocências. Ainda lembro do seu rosto, mas sei que não te conheço mais. Seu nome era Marcela. Sua morada é em minha memória. Gostávamos tanto de passar a tarde brincando...

Até que ela se foi um dia, embora do meu bairro e da minha infância. Deixou para trás a criança solitária, e fez dela uma idealizadora seletiva aleatória. Uma que procura a doce alma companheira sem cessar. A mesma que crê no amor puro por tê-lo vivenciado brevemente, numa brincadeira de criança.

A solidão não a fez mal, só traduziu o que o destino quis dizer e ensinar:

Pessoas vem e vão mas suas marcas ficam para sempre.


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